segunda-feira, 15 de julho de 2013

11 dicas para avaliar riscos em um projeto de TI – 5 – O projeto usa as especificações mínimas de hardware


Uma das coisas que podem acabar com um projeto é adquirir as especificações mínimas de hardware. Com a justificativa de não elevar os custos do projeto, muitos gerentes adquirem as configurações mínimas de hardware.
Só um detalhe: o nome já diz “Configuração mínima de hardware”, ou seja, configuração para rodar o aplicativo, pronto! Simples assim!

Imagina adquirir o mínimo de hardware para rodar um servidor Windows. Você instala o software no hardware recém adquirido com sucesso e sem problemas.
Após uma semana, com o servidor funcionando no ambiente de produção, a performance começa a cair, pois não foram considerados “pequenos detalhes” como:

- Quantidade de usuários acessando o servidor simultaneamente;

- Quantidade de compartilhamentos;

-Aplicativos rodando no servidor,

-Instalação de um firewall, entre outros.

Hoje em dia, o hardware não é tão custoso como há 30 anos atrás, onde uma placa mãe chegava a custas mais de R$5000,00 (moeda referente a época, claro).
Nas empresas que trabalhei, sempre sugeri o dobro dos requisitos mínimos de hardware, justamente para não correr o risco de não conseguir rodar o aplicativo por problemas de hardware, ou então esperar uma eternidade para efetuar determinadas configurações, devido a limitação de hardware.

Um teste bem simples comprova o que acabei de escrever: adquira um computador (desktop ou notebook), com as configurações mínimas para a instalação do Windows. E mais, tente instalar e rodar o Office nessa mesma máquina.
E vocês, qual a estratégia usada para não cair nessa armadilha?

Nenhum comentário:

Postar um comentário